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Smiles & Tears

Guia de sobrevivência para mulheres fantásticas

Smiles & Tears

Guia de sobrevivência para mulheres fantásticas

Mulheres pela Paz

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Todos os dias, a comunicação social nos enfia pelos olhos dentro o horror da guerra, da violência gratuita, da miséria, da intolerância. E sim, elas existem.

Mas também existem maravilhosos exemplos de luta pela Paz, de tolerância, de compaixão.

E esses exemplos não nos são introduzidos pelos olhos dentro. Porquê?

Por não terem audiências ?

Andarão os jornalistas em modo automático para encontrar somente o que de terrível se passa ?

Outros interesses serão mais poderosos, talvez.

Desviam-nos a atenção .... cegam-nos o coração, envolto nas correias do medo.

Eu acredito que quanto maior for a atenção dada aos assuntos, mais força eles adquirem.

Porque não alterar o enfoque das nossas preocupações ? Dos nossos desejos?

E se em vez de sermos contra a guerra formos a favor da Paz? Fará diferença? Creio que sim...

E se em vez de sermos contra a intolerância, formos a favor da compaixão ? Resultará?

Não sei .... mas o método actual de sermos contra isto, ou contra aquilo, não está a resultar.

As nossas preocupações e medos agigantam-se.

Como disse Madre Teresa de Calcutá:

" Se me convidarem para uma marcha contra a guerra não irei. Mas irei se for uma marcha a favor da Paz."

Proponho que, no novo ano que se aproxima, tentemos inverter os nossos pensamentos e acções.

Proponho darmos força à Paz, à tolerância e à compaixão.

E para nos inspirarmos, partilho o vídeo da ONG Women Wage Peace.

Mulheres de todas as religiões que se uniram em prol de um objectivo comum - a Paz.

Delas não se fala, apesar de organizarem caminhadas onde comparecem aos milhares ....

Não se escrevem artigos, nem se fazem documentários.

Os seus vídeos não se tornam virais.

A todos desejo um ano novo. Novo em vários sentidos ...

 

 

 

 

O amor também se cozinha...

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Eu costumo dizer que o amor também se cozinha. E que cozinha também é amor.

Não sei se tenho razão ....provavelmente não.

Como neste Natal não deixei a azáfama da época para a véspera, tive oportunidade de me sentar calmamente,

apenas a observar a azáfama dos outros.

E pareceu-me que os afectos se demonstram pelo tamanho do preço da prenda.

Senti-me estranha, deslocada, ....e preocupada.

Será que os meus amigos gostam das caixas de madeira que pintei com as minhas próprias mãos e enchi de chocolates? E as bolsinhas de crochet feitas nos minutos que se roubam ao tempo de sono ?

Acho que sim, que gostam. Não da prenda em si, mas de eu ter dedicado aquele tempo só para eles.

De naquele momento em que segurava o pincel, ou as agulhas e a lã, os meus pensamentos estarem só com

cada um deles.

Então corri para a cozinha, levei os meus pintainhos e fui cozinhar amor : bolachas de canela, gengibre e boas energias. Decoradas com pasta de açúcar e carinho. Embrulhadas em abraços.

Algumas já foram entregues a pessoas especiais, outras ainda estão à espera desse encontro.

Peço que me desculpem a falta de cuidado na escrita e na pontuação. Na fraca selecção de palavras bonitas e "caras". As fotografias desfocadas..... Mas tenho coisas muito importantes para fazer :

tenho de ir abraçar a minha família e os meus amigos.

Um Natal mágico para todos !

E não se esqueçam de cozinhar os vossos amores .....

 

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A princesa dos brincos de flor.

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Caminhava cabisbaixa, absorta em pensamentos e devaneios,

fruto da mente cansada.

Fitava o chão que pisava, as beatas entre as frestas das pedra

da calçada portuguesa.

Ao redor nada a distraía desse transe matinal.

Nem o barulho das buzinas, fruto da impaciência dos condutores, formigas em seus carreiros,

sem questionar o seu destino ... trabalhar, trabalhar, trabalhar.

De súbito, desligou o macaco falante que habita na sua cabeça.

Algo cativara a sua atenção.

Primeiro de soslaio, depois de olhos arregalados, viu-a.

Lá estava, a flor da sua infância.

Era mágica ... tinha brincos de princesa.

E a mente encheu-se de novo.

Desta, de flash coloridos de momentos de brincadeira.

Da caça aos grilos e do deitar em campos de malmequeres.

Há anos que não via os "brincos de princesa" da sua garotice.

Se calhar estavam lá. Talvez os tenha olhado, mas não os viu.

E a caminhada continuou, olhando as pedras da calçada e as beatas.

Mas agora, já não via a calçada, nem as beatas.

Via os brincos coloridos e perfumados, que preencheram dias de teatro, onde não havia actores.

Só ela, a princesa dos brincos de flor.